No dia 21, três notícias assustadoras foram vinculadas no correioweb. Três sinistras notícias sobre o sistema de transportes: uma falando que o governo tá cobrando que motoristas/cobradorxs utilizem o cartão "difícil" pra entrarem nos busão. A categoria tá recusando, claro, pq sabe que esse controle das viagens é pretexto pra retirar o passe livre deles/as. A outra notícia fala que a camara legislativa, dominada pelo gdf, aprovou os empréstimos do BID pro brasília integrada. Leia-se: a CLDF aprovou um enorme endividamento público com um órgão internacional. Quem vai pagar? O povo, claro! A terceira e última e aterradora notícia é de que o Secretário Praga tá convencido a aumentar o metrô e o micro-ônibus em 50%! Lá vem mais um aumento, e lá vem mais luta... com o que acumulamos nas lutas passadas mais estas agora é possível que evitemos este aumento, que tal?
Voltando à análise, vale pontuar algumas coisas: esse aumento dos microônibus é absurdo, pq o serviço todo que foi retirado, gerando desemprego, vinha sob a desculpa de "racionalização" do serviço. Mas que porra de racionalização é essa que encarece mais? E, segundo, a justificativa do Praga pra aumentar o metrô é de que o metrô tem prejuizo de 14 milhões. Mas não é uma empresa do estado? Então quer dizer que 14 milhões que o governo investe pra reduzir as tarifas é prejuizo? A disputa sobre este aumento tá justamente aí, na luta pelo passe livre universal (tarifa zero!). A nossa contra-proposta a este aumento do metrô é de que ele seja gratuito, pois é investimento público pra melhoria da vida das pessoas.
Enfim... quinta-feira que vem - dia 30 - tem ato do MPL-DF, lá na praça do relógio. Vamos comparecer, né?
Leia abaixo alguns trechos das notícias:
Secretaria exige que funcionários usem cartão eletrônico
Em resposta à assembléia realizada pelo Sindicato dos Rodoviários do DF, a Secretaria de Transporte se pronunciou nesta terça-feira (21/10) sobre a necessidade dos usuários, inclusive os rodoviários, de passarem pela catraca eletrônica quando utilizarem o transporte público.
Na última quinta-feira (16/10), os rodoviários optaram por não usar o cartão. Segundo a categoria, o acordo do passe livre sempre existiu, mas com o antigo sistema era feito pela porta do desembarque dos ônibus. No entanto, o órgão passou a exigir com a bilhetagem eletrônica que os rodoviários deveriam passar pela roleta com os cartões.
O sindicato argumenta que os bilhetes eletrônicos servem também como forma de controle da jornada de trabalho dos rodoviários. A categoria teme que, por meio desse controle, seja imposto um limite de viagens e os funcionários acabem punidos de alguma forma. “Vão começar a dizer que estamos usando demais e isso não foi bem visto pela categoria”, explicou Lúcio Lima, chefe de comunicação do sindicato.
A medida está em vigor desde o dia 10 agosto. No dia 13 deste mês foi encaminhado aos rodoviários um documento reafirmando a determinação. A secretaria afirma que a desobediência do sindicato não é aceita legalmente e que o planejamento e a gestão do transporte no DF são de competência exclusiva do órgão.
De acordo com a secretaria, se alguém for flagrado descumprindo a norma, duas multas serão aplicadas para a empresa no valor de R$ 240 a R$ 1.080 cada, sendo que na notificação constará o número do registro do motorista e/ou cobrador.
O sindicato avisa que não pretende recuar da decisão. “Contamos com a presença de mais mil rodoviários na assembléia. Eles optaram por isso”, informou Lima, acrescentado que o sindicato não aceitará ver nenhum rodoviário punido. “O primeiro rodoviário que for multado vamos paralisar as atividades".
_______________________________________________
Câmara Legislativa aprova empréstimos para o Brasília Integrada
A Câmara Legislativa aprovou em primeiro turno, nesta terça-feira (21/10), dois projetos de lei que autorizam o Governo do Distrito Federal (GDF) a contratar empréstimos para o programa de transportes Brasília Integrada. Ao todo, o endividamento é de aproximadamente R$1,35 bilhões.
Os montantes são destinados a duas iniciativas. Uma delas é a implantação do programa de Veículos Leves sobre Trilhos (VLT) que liga o Brasília Shopping (na W3 Norte) à W3 Sul -- para tanto foi feito empréstimo junto à Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) e ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), nos valores de 134 milhões de euros e 158 milhões de dólares, respectivamente. Outro projeto que receberá os recursos é de Veículos Leves sobre Pneus (VLP), que atenderá o trecho que vai do Gama a Santa Maria. Nesse caso, o investimento de US$ 268 milhões será requisitado junto ao BID.
(...)
O deputado (que votou contra) destaca ainda que a aprovação do endividamento foi feita sem análise preliminar da Comissão de Financiamentos Externos(Cofiex), do Ministério do Planejamento. "Isso é errado, trata-se da primeira vez na história da Câmara Legislativa que esse tipo de aprovação é feita sem o aval da Cofiex", afirmou. "Deveríamos esperar a situação econômica mundial se firmar para então nos comprometermos com algo desse tipo", explicou Cabo Patrício. O outro parlamentar contrário à medida foi o deputado Reguffe (PDT).
Matéria completa
_______________________________________________
Governo estuda reajuste das tarifas do metrô e microônibus
O governo prepara um reajuste nas tarifas do transporte público do Distrito Federal para ser aplicado até fim deste ano. A Secretaria de Transporte confirmou nesta terça-feira (21/10) que o aumento deverá incidir apenas sobre as tarifas cobradas nos microônibus e metrô. Mas a alteração ainda depende de um decreto do governador José Roberto Arruda, que aguarda um levantamento da Transporte Urbano (DFTrans) apontando os gastos mensais das empresas. O estudo irá indicar se realmente há déficit no orçamento, conforme manifestado pelos empresários do setor como o motivo para o pedido do aumento.
Caso o reajuste seja autorizado pelo governo, o preço das passagens dos microônibus deverá subir de R$ 1 para R$ 1,50. O aumento é defendido pelo secretário de transporte, Alberto Fraga. Para ele, as oito cooperativas vencedoras do processo de licitação dos microônibus não conseguem pagar as despesas com o preço atual. “Essas cooperativas estão trabalhando no vermelho. O correto seria ter colocado os microônibus já na tarifa de R$ 1,50. Mas essa decisão será tomada pelo governador", diz. A Secretaria de Transporte ainda espera colocar nas ruas até o fim do ano outros 100 microônibus. A expectativa é que eles já operem com a tarifa reajustada. Com o última remessa o governo completa a frota de 450 microônibus nas ruas do DF.
Sobre o aumento nas tarifas do metrô, a Secretaria de Transporte adiantou que o reajuste deverá ocorrer até o início de novembro. A justificativa é que o sistema funciona atualmente com as tarifas promocionais, e passaria de R$ 2 para R$ 3. “O metrô também opera com dificuldades. O prejuízo chega a R$ 14 milhões por mês”, explica o secretário Fraga, que é taxativo nos acordos firmados. "Esses aumentos deverão atingir apenas metrô e microônibus. A tarifa dos coletivos normais não sofrerá qualquer reajuste", garante.
Matéria Completa
Voltando à análise, vale pontuar algumas coisas: esse aumento dos microônibus é absurdo, pq o serviço todo que foi retirado, gerando desemprego, vinha sob a desculpa de "racionalização" do serviço. Mas que porra de racionalização é essa que encarece mais? E, segundo, a justificativa do Praga pra aumentar o metrô é de que o metrô tem prejuizo de 14 milhões. Mas não é uma empresa do estado? Então quer dizer que 14 milhões que o governo investe pra reduzir as tarifas é prejuizo? A disputa sobre este aumento tá justamente aí, na luta pelo passe livre universal (tarifa zero!). A nossa contra-proposta a este aumento do metrô é de que ele seja gratuito, pois é investimento público pra melhoria da vida das pessoas.
Enfim... quinta-feira que vem - dia 30 - tem ato do MPL-DF, lá na praça do relógio. Vamos comparecer, né?
Leia abaixo alguns trechos das notícias:
Secretaria exige que funcionários usem cartão eletrônico
Em resposta à assembléia realizada pelo Sindicato dos Rodoviários do DF, a Secretaria de Transporte se pronunciou nesta terça-feira (21/10) sobre a necessidade dos usuários, inclusive os rodoviários, de passarem pela catraca eletrônica quando utilizarem o transporte público.
Na última quinta-feira (16/10), os rodoviários optaram por não usar o cartão. Segundo a categoria, o acordo do passe livre sempre existiu, mas com o antigo sistema era feito pela porta do desembarque dos ônibus. No entanto, o órgão passou a exigir com a bilhetagem eletrônica que os rodoviários deveriam passar pela roleta com os cartões.
O sindicato argumenta que os bilhetes eletrônicos servem também como forma de controle da jornada de trabalho dos rodoviários. A categoria teme que, por meio desse controle, seja imposto um limite de viagens e os funcionários acabem punidos de alguma forma. “Vão começar a dizer que estamos usando demais e isso não foi bem visto pela categoria”, explicou Lúcio Lima, chefe de comunicação do sindicato.
A medida está em vigor desde o dia 10 agosto. No dia 13 deste mês foi encaminhado aos rodoviários um documento reafirmando a determinação. A secretaria afirma que a desobediência do sindicato não é aceita legalmente e que o planejamento e a gestão do transporte no DF são de competência exclusiva do órgão.
De acordo com a secretaria, se alguém for flagrado descumprindo a norma, duas multas serão aplicadas para a empresa no valor de R$ 240 a R$ 1.080 cada, sendo que na notificação constará o número do registro do motorista e/ou cobrador.
O sindicato avisa que não pretende recuar da decisão. “Contamos com a presença de mais mil rodoviários na assembléia. Eles optaram por isso”, informou Lima, acrescentado que o sindicato não aceitará ver nenhum rodoviário punido. “O primeiro rodoviário que for multado vamos paralisar as atividades".
_______________________________________________
Câmara Legislativa aprova empréstimos para o Brasília Integrada
A Câmara Legislativa aprovou em primeiro turno, nesta terça-feira (21/10), dois projetos de lei que autorizam o Governo do Distrito Federal (GDF) a contratar empréstimos para o programa de transportes Brasília Integrada. Ao todo, o endividamento é de aproximadamente R$1,35 bilhões.
Os montantes são destinados a duas iniciativas. Uma delas é a implantação do programa de Veículos Leves sobre Trilhos (VLT) que liga o Brasília Shopping (na W3 Norte) à W3 Sul -- para tanto foi feito empréstimo junto à Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) e ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), nos valores de 134 milhões de euros e 158 milhões de dólares, respectivamente. Outro projeto que receberá os recursos é de Veículos Leves sobre Pneus (VLP), que atenderá o trecho que vai do Gama a Santa Maria. Nesse caso, o investimento de US$ 268 milhões será requisitado junto ao BID.
(...)
O deputado (que votou contra) destaca ainda que a aprovação do endividamento foi feita sem análise preliminar da Comissão de Financiamentos Externos(Cofiex), do Ministério do Planejamento. "Isso é errado, trata-se da primeira vez na história da Câmara Legislativa que esse tipo de aprovação é feita sem o aval da Cofiex", afirmou. "Deveríamos esperar a situação econômica mundial se firmar para então nos comprometermos com algo desse tipo", explicou Cabo Patrício. O outro parlamentar contrário à medida foi o deputado Reguffe (PDT).
Matéria completa
_______________________________________________
Governo estuda reajuste das tarifas do metrô e microônibus
O governo prepara um reajuste nas tarifas do transporte público do Distrito Federal para ser aplicado até fim deste ano. A Secretaria de Transporte confirmou nesta terça-feira (21/10) que o aumento deverá incidir apenas sobre as tarifas cobradas nos microônibus e metrô. Mas a alteração ainda depende de um decreto do governador José Roberto Arruda, que aguarda um levantamento da Transporte Urbano (DFTrans) apontando os gastos mensais das empresas. O estudo irá indicar se realmente há déficit no orçamento, conforme manifestado pelos empresários do setor como o motivo para o pedido do aumento.
Caso o reajuste seja autorizado pelo governo, o preço das passagens dos microônibus deverá subir de R$ 1 para R$ 1,50. O aumento é defendido pelo secretário de transporte, Alberto Fraga. Para ele, as oito cooperativas vencedoras do processo de licitação dos microônibus não conseguem pagar as despesas com o preço atual. “Essas cooperativas estão trabalhando no vermelho. O correto seria ter colocado os microônibus já na tarifa de R$ 1,50. Mas essa decisão será tomada pelo governador", diz. A Secretaria de Transporte ainda espera colocar nas ruas até o fim do ano outros 100 microônibus. A expectativa é que eles já operem com a tarifa reajustada. Com o última remessa o governo completa a frota de 450 microônibus nas ruas do DF.
Sobre o aumento nas tarifas do metrô, a Secretaria de Transporte adiantou que o reajuste deverá ocorrer até o início de novembro. A justificativa é que o sistema funciona atualmente com as tarifas promocionais, e passaria de R$ 2 para R$ 3. “O metrô também opera com dificuldades. O prejuízo chega a R$ 14 milhões por mês”, explica o secretário Fraga, que é taxativo nos acordos firmados. "Esses aumentos deverão atingir apenas metrô e microônibus. A tarifa dos coletivos normais não sofrerá qualquer reajuste", garante.
Matéria Completa
2 comentários:
pensem bem tarifa zero é realmente solução? esta bem claro que a resposta é não se houvesse tarifa zero haveria uma frota maior causando um problema disastroso nesta porcaria de tráfego. Pensem Bem tarifa Zero é mero sonho comunista, mais redução de preço é sim solução viável
Super ego, tudo bem? O Estado não está no plano do tarifa zero o que o descaracteriza como comunista e justamente pelas pessoas poderem usar os ônibus e deixaram seus carros em que andam apenas uma pessa em casa, para andar de transporte coletivo, o tarifa zero desafogará o transito.
Obrigada pela participacão
Postar um comentário