quinta-feira, dezembro 29, 2005
Vamos às ruas contra o aumento das tarifas!!
Mais informações em breve!!! Vamos à luta!
sábado, dezembro 24, 2005
Comunicado do Movimento Passe Livre - DF sobre a aprovação do passe livre estudantil no DF
No dia 08/12/05 a Câmara Legislativa aprovou o Projeto de Lei que institui o passe livre estudantil no Distrito Federal. O projeto, que agora espera a sanção do Executivo, poderá entrar em vigor ainda em 2006. Considerando a luta que o Movimento Passe Livre tem travado para conquistar esse direito, julgamos necessário comentar essa aprovação que é, sem dúvida, uma grande conquista para a população do Distrito Federal, acostumada a um transporte sucateado, escasso, superlotado e, além de tudo, caro.
No nosso entendimento o sacrifício que somos obrigados/as a fazer todos os dias para nos locomover é resultado direto de uma lógica cruel, que submete os interesses de muitos aos privilégios de poucos. De acordo com essa lógica, é natural que os custos do transporte coletivo sejam pagos por quem o utiliza, ou seja, por aqueles e aquelas que se locomovem – mesmo sabendo que sem elas/es a sociedade não funcionaria.
Mas a nossa lógica é outra. Acreditamos que a sociedade como beneficiária dos transportes coletivos deva assumir a responsabilidade direta por esse serviço essencial. E é apontando na direção dessa lógica popular que enxergamos o passe livre estudantil como um primeiro ganho.
Durante todo o ano de 2005, a população do Distrito Federal esteve mobilizada na construção dessa outra lógica nos transportes. Os/as trabalhadores/as rodoviários/as conquistaram mais uma pequena parte de seus direitos, no processo de greve por melhores condições de trabalho. O MPL-DF, em parceria com outros grupos, realizou diversas mobilizações e, entre junho e agosto, uma bem-sucedida jornada de lutas contra o aumento das passagens e pela reestruturação dos transportes. Fechamos ruas, ocupamos órgãos públicos, promovemos catracaços e deixamos bem claro a nossa disposição de resistir a qualquer preço. A população em geral e diversos outros grupos se mobilizaram contra o desrespeito que é o atual sistema de transporte.
Não temos dúvida que foi essa pressão popular que fez os empresários e o governo repensarem sua postura. Temos a certeza que não foi por generosidade que as tarifas não aumentaram ou que o passe livre estudantil, um direito antes chamado de absurdo por muitos, foi agora aprovado por unanimidade.
A aprovação do projeto de lei não representa, todavia, que o direito ao passe livre foi garantido. Muita luta ainda será necessária para que esta aprovação represente os interesses do povo, e é certo que o povo quer muito mais que esse passe livre. O projeto aprovado prevê passe livre com linhas definidas (escola-casa/casa-escola), quando entendemos que o direito efetivo não deveria importar-se com data – hora – local - razão. No projeto aprovado o estado só paga um terço da passagem (deixando os outros dois terços pra população continuar pagando em suas passagens) quando entendemos que os recursos públicos do estado poderiam pagar até mais que o valor total das passagens - ao invés de destinar quase todos seus recursos a projetos que só beneficiam os ricos. O projeto aprovado prevê também que o direito não seja utilizado em férias, fins de semana e feriados, quando entendemos que o direito ao passe livre serve para o estudante educar-se para além da escola. A educação está também na biblioteca, no cinema, nas atividades culturais e, porque não, nos eventos culturais noturnos. Por fim, esse projeto prevê severas punições a estudantes que não seguirem as regras colocadas. Mas não nos enganemos: as regras são privativas do direito de ir e vir (pro cinema, pro teatro, pra reunião do grupo de estudos, pros encontros culturais etc.) e a possibilidade de punição dá aquela margem necessária pros donos das empresas de transporte burlarem a lei e jogarem estudantes na burocracia, fora do direito conquistado. De todo modo, reafirmamos, esse projeto de lei aprovado é uma conquista material significativa, e todos agentes institucionais, parlamentares e populares) participantes deste processo tem seu mérito na conquista. Mérito esse que, pro longo prazo, pra luta popular, só se mostra válido nas práticas de longo prazo, da luta do povo.
Se as autoridades, entretanto, acharam que iam nos calar aprovando esse projeto, se enganaram. Se acharam que íamos parar de lutar contra os abusos empresariais nos transportes, sua análise foi equivocada. Se acharam que, com esse pequeno avanço, iam evitar que a rebelião que vem ocorrendo em todo país atingisse a capital nacional, sentimos muito em informar mas, mais uma vez, nos subestimaram. Se, ao contrário, embora duvidemos, as autoridades aprovaram o projeto por achá-lo justo e necessário para a população, precisamos informa-los que, para alcançar o que é justo e necessário ainda há muito por fazer, e o passe livre é apenas um começo.
Nós, do Movimento Passe Livre, reafirmamos a nossa disposição e (mais que isso) a necessidade de continuar lutando, Não sossegaremos enquanto o transporte que alguns chamam de público não possa ser, de fato, assim chamado por todos. Enquanto o transporte coletivo e a sociedade não tiverem seus funcionamentos absolutamente alterados para uma lógica popular, as ruas ainda correm o risco de serem fechadas, os órgão públicos não estão a salvo de serem ocupados, os ônibus ainda correm o risco de um catracaço iminente, etc. Por isso, como sempre dizemos (o) amanhã vai ser maior. As mobilizações, passeatas e atos continuam e o MPL mantém sua disposição de luta na sociedade, por uma vida sem catracas. Já fizemos muito e mas ainda temos muito mais o que fazer. O distúrbio está só começando...
Movimento Passe Livre - DF
O Nosso futuro em NOSSAS mãos
passelivredf@riseup.net
http://vidasemcatracas.blogspot.com
http://www.mpl.org.br/
sexta-feira, novembro 25, 2005
População de recife vence na luta contra o aumento das tarifas
Após um largo período de atos, prisões e etc, uma primeira vitória pode ser observada com a suspenção do aumento das tarifas ( http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2005/11/339342.shtml ). A população recifense todavia continua em luta e alerta para um possível golpe de desmobilização.
A vitória do povo de recife sobre os empresários veio por meio da ação direta organizada. Desta ocasião possivelmente surgirá uma efetiva organização popular capaz de aglutinar forças partir da luta por transportes públicos voltados ao público. Saudações ao povo lutador do mague! Força ao MPL-RECIFE!!
terça-feira, novembro 22, 2005
Movimento Passe Livre no Acre!
Lá ainda está formado um comitê pelo passe livre, que não aderiu formalmente ao MPL nacional, mas isso está em processo. Força na luta, pessoal do ACRE!!!
Por uma vida sem catracas.
quinta-feira, novembro 17, 2005
Justiça catarinense suspende lei do passe livre
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Na tarde de hoje, cerca de 40 desembargadores do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), votaram pela suspensão da lei do passe livre, que garantiria o direito à gratuidade ao transporte para estudantes a partir de 2006. A ação contra o passe livre foi uma iniciativa do promotor Gilberto Callado e da procuradora Vanessa Cavallazzi, ambos do Ministério Público de Santa Catarina.
De acordo com um militante do MPL, o relator, desembargador Rui Fortes, leu a defesa "omitindo partes importantes e emitindo opiniões". "Aquilo foi um golpe no movimento, foi luta de classes explícita", completa o mesmo militante. A tecla batida com insistência foi o chamado "vício de origem", ou seja, que o Lesgislativo não pode criar gastos para o Executivo. No entanto, quando se trata de serviços e direitos fundamentais, especialmente se já previstos no orçamento do município (como o transporte coletivo e o passe livre), não há irregularidade.
O desembargador que presidia a sessão chegou a falar o absurdo de que a lei foi vetada pela prefeitura. Suspensa, a lei ainda será avaliada pelos mesmos desembargadores, que decidirão se a lei 1.137/04 será derrubada ou não. O Movimento Passe Livre (MPL) de Florianópolis não se intimida e nem se surpreende com a ação do judiciário casada com a Prefeitura. O MPL afirma que a luta pela conquista do passe livre e pela desmercantilização do transporte continuará.
quinta-feira, outubro 27, 2005
Relato do Dia Nacional de Lutas
A concentração iniciou as 14h na Rodoviária do Plano Piloto onde ficamos batucando, cantando e coletando assinaturas pro Projeto de Lei de Iniciativa Popular pelo Passe Livre Estudantil. Em pouco mais de uma semana já temos cerca de 7 mil assinaturas.
Por volta das 15h fizemos uma assembléia e decidimos que era hora de iniciar a marcha até a Câmara Legislativa do Distrito Federal. Antes de sairmos reforçamos que era um ato pacifico e que iríamos até a Câmara por dois motivos:
1 - mostrar que o passe livre que queremos foi construído pela necessiade popular e será implementado pela ação desta (ou seja, não é de posse de nenhum parlamentar). o projeto que estamos apresentando irá à camara dos deputados devido à pressão e mobilização popular, por um passe livre integral, irrestrito e efetivo; queremos o Passe Livre não somente para ir para a escola mas para atividades políticas, culturais, educativas e esportivas;
2 - não reconhecemos a Câmara como detentora das decisões, mas para mostrar que o povo organizado sabe o que deseja e decide por sua vida.Saímos da Rodoviária e tomamos o Eixo Monumental até chegarmos a W3 norte.
Inicialmente ocupamos as 3 faixas da via, mas acabamos ocupando 2 vias, como anteriormente havíamos decidido, para evitar qualquer confronto com a PM e para dar mais visibilidade ao ato. Foram mais de 8Km de marcha até a Câmara. Seguimos batucando e cantando durante todo o percurso.
Fizemos algumas assembléias durante o ato. Uma delas para avaliar o pedido da PM que queria que ocupássemos apenas uma via, segundo o comandante era para a nossa segurança, o pedido foi negado. Outra assembléia foi feita no meio do percurso para informar aos transeuntes o que estava acontecendo.
Ao contrário dos atos anteriores não tivemos maiores problemas com a PM, apesar de estarem fortemente armados.
Às 17:30h chegamos a Câmara Legislativa com, pouco mais, de 300 manifestantes. Lá fizemos uma nova assembléia e explicamos o caráter do ato. Após a assembléia queimamos a catraca em frente a entrada da Câmara. Descansamos um pouco fomos embora fazendo catracassos.
Depois de algumas tentativa de fazer um catracasso pacífico, pedindo autorização do motorista e cobrador, forçamos a porta traseira do ônibus para que todos pudessem entrar. Entramos e o motorista nos levou até a delegacia. Chegamos na 2ª DP onde delegado pediu que descêssemos do ônibus. Ele usou argumentos fracos dizendo que os funcionários poderiam ser demitidos e coisas do tipo. Para não criar maiores problemas deixamos o delegado falando sozinho e voltamos à parada de ônibus para um novo catracasso. Dessa vez nos dividimos em alguns grupos e tivemos sucesso em pular a roleta de forma pacifica. Inclusive coletamos mais algumas assinaturas nos ônibus.
Fomos até a esplanada e nos juntamos a Marcha da Assembléia Popular, que passou pela embaixada dos EUA, pelo Itamaraty e terminou com uma vigília até a meia noite na praça dos Três Poderes (http://www.assembleiapopular.com.br/).
Movimento Passe Livre do Distrito Federal
- por uma vida sem catracas
domingo, outubro 23, 2005
dia 26 de outubro: Marcha "Passe Livre Já"
A concentração será a partir das 14 horas na rodoviária. Faremos uma longa caminhada, então levem água, bandana, vinagre, mochila etc. Não leve qualquer tipo de droga, arma (branca ou pesada), pois a disposição do ato é pacífica.
Por uma vida sem catracas - MPL-DF
obs: o MPL-DF Também participará da "Assembléia popular - mutirão por um novo Brasil". Maiores informações em: www.assembleiapopular.com.br
sexta-feira, outubro 14, 2005
Projeto pronto para reber as assinaturas
o projeto foi alterado, houve um erro ao não garantir o passe livre para todos os estudantes que hoje têm direito ao passe estudantil como os alunos da escola de música e CIL.
para corrigir este erro foi acrescentado o item V no artigo 2º.
algumas recomendações para quem for coletar assinaturas:
- a preferencia é que a pessoa preencha todos os campos, porém, se ela não estiver com os dados do titulo de eleitor eles podem ser deixados em branco, pois é possivel consultar os dados pelo site do tre através do nome e data de nascimento.
- site do tre: http://www2.tre-df.gov.br/consulta/consulta.jsp
- é nescessáro que o projeto seja impresso em frente e verso, pois as assinaturas que não estiverem na mesma folha do projeto não serão aceitas.
Panfletos pro dia 26

todos os arquivos estão em pdf e prontos para imprimir em folha A4.
para fazer download dos arquivos é preciso clicar com o botão direito do mouse e escolher a opção 'salvar destino como'.
arquivo 1, boletim MPL #4
arquivo 2, panfleto pequeno
arquivo 3, panfleto médio
quinta-feira, outubro 13, 2005
Projeto de lei PRONTO!!!!
POR UMA VIDA SEM CATRACAS! PASSE LIVRE JÁ!!!
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PROJETO DE LEI DE INICIATIVA POPULAR Nº:
Art. 1º - Fica instituído o passe livre para os estudantes no sistema de transporte público de passageiros do Distrito Federal.
Parágrafo único - As empresas de transportes credenciadas no Distrito Federal que atuam no trajeto do DF e áreas do Entorno, incluem-se
na presente lei.
Art. 2º - Serão considerados estudantes, para efeitos da presente lei:
I - alunos regularmente matriculados no ensino fundamental, médio e superior;
II - alunos dos cursos de educação de jovens e adultos presenciais;
III - alunos dos cursos técnicos e profissionalizantes;
IV - alunos de cursinhos pré-vestibular legalmente cadastrados pelo Governo do Distrito Federal para esses fins, incluindo os
populares e alternativos.
Parágrafo único - Os cursos citados nos incisos I, II e III deverão ser legalmente reconhecidos pelo Ministério da Educação (MEC).
Art. 3º - A gratuidade será concedida em todos os dias da semana, durante os 12 meses do ano, inclusive domingos, feriados, recessos e
férias escolares, em qualquer período, possibilitando assim desenvolvimento de diferentes atividades estudantis, culturais, educativas,
esportivas, entre outras.
Art. 4º - O benefício do passe livre estudantil tem validade em todos os veículos que operam no Sistema de Transporte Público Coletivo
(STPC) e no Sistema de Transporte Público Alternativo (STPA).
Parágrafo único - A gratuidade no transporte coletivo será concedida por intermédio de meios escolares ou centralizados no Governo do
Distrito Federal de maneira gratuita e sem taxa de emissão.
Art. 5º - Terão direito ao passe livre, todos os estudantes, independente das distâncias entre sua residência e o ponto de ônibus, e entre essa
e a instituição de ensino.
Art. 6º - As despesas com o passe livre estudantil serão custeadas com recursos do Tesouro do Distrito Federal, anualmente consignados
na Lei Orçamentária Anual, a partir do ano em que a legislação entra em vigor.
§ 1º - O pagamento às empresas do STPC e STPA será feito, na forma do Regulamento, por estimativa, calculada com base nos dados
previstos.
§ 2º - O valor a ser pago na forma do parágrafo anterior corresponderá à totalidade do valor das passagens no transporte.
Art. 7º - O modelo tarifário em vigor no Distrito Federal deverá ser alterado, com a incorporação completa dos estudantes no processo de
cálculo e o Tesouro do Distrito Federal deverá custear 100% do transporte dos estudantes.
Parágrafo único - Em conseqüência do subsídio, haverá redução na tarifa de transportes do Distrito Federal, de imediato.
Art. 8º - Não haverá aumento das tarifas do transporte público de passageiros em razão do benefício estabelecido por esta Lei.
Art. 9º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.
Art. 10º - Revogam-se as disposições em contrário.
domingo, outubro 09, 2005
Ministério Público tenta barrar passe livre em Floripa
O prefeito de Florianópolis, Dário Berger (PSDB) está tentando livrar as mãos no jogo do empurra-empurra. No último dia 5, o procurador Gilberto Callado de Oliveira e a promotora Jurema Cavallazi, do Ministério Público (MP) de Santa Catarina, entraram com uma Ação de Inconstitucionalidade (Adin) contra a lei do passe livre (1.137/04), jogando, por sua vez, o caso para o Tribunal de Justiça do Estado.
O Ministério Público (MP) questiona o fato do passe livre atender todos/as estudantes e não apenas aqueles/as considerados/as carentes - aspecto que eliminaria as burocracias criadas para a maioria da população e consolidaria o passe livre como um direito, ao invés de uma assistência. Vale lembrar que a camada mais rica da sociedade, segundo o Censo de 2000, representa apenas a quantia de 2,4%.
Há meses a prefeitura procura entidades na sociedade para bancar a ação. O secretário dos Transportes, Norberto Stroisch, chegou a cogitar os integrantes do Conselho Municipal dos Transportes, mas não obteve sucesso. Para o Movimento Passe Livre (MPL) a concepção da Adin é "absolutamente autoritária, ao desdenhar da luta política que a juventude vem realizando a anos nesta cidade". O MPL argumenta que o Ministério Público age como testa de ferro do prefeito Dário Berger, que a todo custo quer evitar desgaste pessoal. Por isso, as manifestações da jornada de lutas deverão alcançar, além da Prefeitura, os órgãos do judiciário envolvidos na ação.
Nota pública do MLP-Floripa pode ser vista no seguinte endereço: http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2005/10/331902.shtml
quinta-feira, outubro 06, 2005
Tarifas aumentam em Salvador e Goiânia
Acompanhem notícias por meio do CMI (www.midiaindependente.org)
segunda-feira, setembro 19, 2005
Grupos de Trabalho do MPL-DF têm reunião essa semana
O MPL-DF acaba de passar por uma reestruturação interna. Depois de algumas discussões, novos grupos de trabalho (Gts) foram criados. Essa semana, esses Gts estaram se reunindo de acordo com o seguinte calendário:
Segunda-feira, 19/09:
Gt Mídia, 15hrs, no Ponto do guaraná, CONIC
Gt Logística, 17hrs, na praça do Venâncio (atrás do Pátio)
Terça-feira, 20/09:
Gt Reflexão e Formação, 13h30, no Pf (Prato Feito) do Pátio Brasil
Gt Articulação, 15hrs, CONIC
Quarta-feira, 21/09:
Gt Formação de núcleos, 14hrs, CONIC
Gt Batucação, 20hrs, CONIC
Quem tiver interesse em integrar um desses Gts, será bem-vindx.
quinta-feira, setembro 08, 2005
segunda-feira, agosto 29, 2005
Relato da Manifestação do MPL em Brasília - 26/08
Perto de 500 manisfestantes lotaram um setor da rodoviária de Brasília. A manifestação começou com uma concentração às 16h no subsolo da Rodoviária do Plano Piloto. De lá, @ manifestantes deram uma volta na Rodoviária e, então, seguiram para a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
Esta Agência estatal é responsável por autorizar o aumento das passagens suburbanas e interestaduais. Isto é, no caso de Brasília, a ANTT foi responsável pelo recente aumento das tarifas para as cidades periféricas que contornam Brasília (Valparaíso, Luiziânia...). Depois de entrar no prédio da ANTT e cobrar explicações da agência, @s manifestantes seguiram para a Rodoviária pelo meio das ruas. No caminho, passaram pelo Conjunto Nacional interditando o trânsito por alguns minutos e conversando com a população.
Então, @s manifestantes voltaram para a Rodoviária e foram para a estação central do metrô, que fica lá. Chegando perto das catracas do metrô, os manifestante fizeram uma assembléia, decidindo não pular as catracas devido à forte repressão policial que provavelmente aconteceria. Em duas das últimas manifestações do MPL em Brasília, houve repressão policial desnecessária com prisões, gás de pimenta e muito cacetete. (Imagine se centenas de pessoas fizessem o catracaço no metrô naquele momento).
Por fim, a galera voltou para a escadaria da Rodoviária e terminou o ato com mais uma assembléia e muita batucada.
Relato
Vídeos 1, vídeos 2, e vídeos 3
quarta-feira, agosto 24, 2005
Sobre a repressão política ao Movimento Passe Livre no Distrito Federal
Por d. MPL-Floripa
Em meio à enxurrada de notícias sobre a profunda crise política que abala o governo federal, temos a impressão de que nada mais acontece mundo afora e que o projeto político de esquerda sucumbiu à mesmice, à podridão que desde antes já existia. Contudo, movimentações por todo o
país demonstram que a organização da população para dar um basta à exploração política e econômica não pode e não está atrelada ao calendário eleitoral, a este buraco negro no qual quem ousa entrar prova não conseguir sair. Os projetos políticos da esquerda, a socialização da produção, o fim da exploração por conseqüência da propriedade privada e o patronato e, claro, a liberdade, em nada se confunde com o sistema que está colocado, que representa sim o mercado e a manutenção do status quo, mas não a população, que pode e deve representar a si mesma, através da democracia direta.
Prova disso é a consolidação nacional do Movimento Passe Livre (MPL), que em julho realizou seu 2º Encontro Nacional em Campinas, com a participação de 20 cidades de praticamente todos os cantos do país. Um movimento independente, horizontal e apartidário, que vem semeando a luta pelo fim da mercantilização do transporte coletivo, abrindo novas perspectivas de luta para a juventude e a população. Curitiba, Maracanaú, Vitória da Conquista, Florianópolis e Vitória, são apenas exemplos recentes onde a população se levantou – nas duas últimas cidades conquistando a redução nas tarifas de ônibus.
Outro local que se destaca neste cenário é o Distrito Federal (DF). Após uma mobilização dos trabalhadores rodoviários, que por fim garantiu uma série de conquistas, em julho, os empresários de ônibus exigiram que o Governo do DF concedesse um reajuste de 42% nas tarifas. Assim, as
linhas internas do plano piloto passariam de R$ 1,60 para R$ 2,50 e as linhas que ligam o plano piloto às cidades satélites de R$ 2,50 para R$3,50. O MPL do DF inicia, então, uma jornada de lutas. Bloqueiam importantes vias da cidade e chegam a ocupar o órgão administrador do
transporte. Enquanto isso, as linhas que operam nas cidades do entorno sofrem reajuste de 11,9%, dando a entender que o DF não escaparia da decisão dos empresários do transporte. O reajuste foi concedido pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), mesmo considerando o serviço prestado pelas empresas de ônibus como “abaixo do esperado” e a despeito das necessidades da população que, segundo dados do IBGE, tem no transporte um de seus maiores gastos mensais.
O MPL, avaliando que é a população quem deve ser beneficiada e não meia dúzia de empresários, prosseguiu sua jornada de lutas. No Distrito Federal a situação chega a ser drástica. As empresas são divididas em três grupos. O primeiro é dirigido por Valmir Amaral, político conhecido pelos seus 65 processos cíveis, trabalhistas e da fazenda que tramitam na Justiça de Brasília, além de outros dois, do TRF, segundo matéria publicada no site da revista IstoÉ. O segundo grupo, das empresas do entorno, é comandado pela família Matsunaga, que volta e meia assume falência, deixa os trabalhadores assumirem o controle para depois retornar em melhores condições. E o último pedaço fica por conta de Wagner Canhedo, também político local, presidente do sindicato patronal
e notório personagem no caso da enorme dívida de R$ 254 milhões da Vasp com o INSS – motivo pelo qual chegou a ser detido.
A nova etapa da jornada iniciou no dia 15 de agosto. Novamente o protesto foi realizado em importantes vias e na rodoviária. Desta vez, a polícia investiu por duas vezes contra os manifestantes, resultando em dezenas de feridos e dois detidos sob falsa acusação de depredação de
patrimônio público. Uma estudante foi detida sob uma acusação inventada a tal ponto que a própria secretaria da Delegacia da Criança e do Adolescente recusou-se a aceitar a queixa. As três pessoas detidas foram liberadas ao fim da noite e, assim como os demais feridos, foram ao
Instituto Médico Legal prestar queixa.
Trata-se não apenas de um protesto pontual, mas de levar a cabo a máxima de que as ruas pertencem às pessoas – mesmo que Brasília tenha sido desenvolvida para que não o fossem. No dia 16 os manifestantes pararam a rodoviária e dançaram, como em um bloco de carnaval de rua. Nada mais perigoso do que dezenas de populares, estudantes ou não, retomando o papel de protagonistas nos espaços públicos, e pior, reivindicando algo concreto e se organizando para tal. A polícia novamente foi acionada e no dia seguinte, enquanto eram exibidos vídeos da luta pela
desmercantilização do transporte coletivo e pelo passe livre em todo o Brasil, as forças da repressão foram chamadas para impedir insustentável absurdo. Mais quatro detidos. O enredo já conhecemos: spray de pimenta, cassetetes e intimidação. Um rapaz foi brutalmente espancado.
Fatos lamentáveis como estes não podem voltar a se repetir em lugar algum. Depoimentos e vídeos estão sendo encaminhados para entidades de direitos humanos. A juventude está se organizando para que este tipo de acontecimento, a violência do Estado, não seja interpretado como um fato isolado. O MPL do Distrito Federal compõe uma coletividade que alcança as cidades mais remotas do Brasil, do Rio Grande do Sul à Rondônia. O movimento está atento para combater este tipo de autoritarismo. Nas palavras do coletivo do Distrito Federal: "toda hora é hora de mobilização: o local é onde você está e quem organiza é você. Pare a cidade antes que ela te pare. Por uma vida sem catracas".
sexta-feira, agosto 19, 2005
Calendário de atividades (agosto-05)
para ver o calendário clique aqui
quinta-feira, agosto 18, 2005
MPL-DF dá prosseguimento à jornada de lutas e a repressão policial continua
O Movimento Passe Livre -DF segue fazendo mobilizações diárias contra o aumento das passagens. Depois do ato de bloqueio de rua do dia 15/08 que foi duramente reprimido pela polícia, o Movimento fez um bloco de carnaval de rua na rodoviária, no dia 16/08, contando com a adesão das pessoas que por lá passavam.
Hoje, 17/08, os/as manifestantes estiveram novamente na rodoviária, fizeram um apitaço e ocuparam uma rua por algum tempo. Com a chegada de seis viaturas da ROTAM o protesto retornou à rodoviária, onde seriam assistidos os filmes das mobilizações do Movimento Passe Livre que ocorreram em todo o Brasil.
A truculência policial também continuou. Enquanto os filmes eram assistidos, a polícia militar e a ROTAM agrediram um menino de rua e tentaram prendê-lo. Ao verem o que estava acontecendo, os/as militantes do MPL tentaram impedir a agressão. A polícia então utilizou deste pretexto para reprimir o Movimento. Spray de pimenta e cacetetes foram utilizados e dois militantes do MPL e um garoto de programa foram detidos.
MPL convoca população para resistir ao aumento das passagens no Distrito Federal
O Movimento Passe Livre do Distrito Federal (MPL-DF) iniciou nesta segunda-feira, 15 de agosto, uma jornada de lutas contra o iminente aumento das tarifas de ônibus no DF, após o reajuste nas cidades do entorno. O protesto foi feito na rodoviária e nas vias L2 Norte e W3 Sul, ambas bloqueadas pelos/as manifestantes.
A polícia tentou sem sucesso dispersar a manifestação em seus dois focos. Na L2 Norte a polícia investiu duas vezes contra os/as manifestantes. Muitos/as ficaram feridos e dois foram detidos sob falsa acusaçõe de depredação de patrimônio público. Na W3 Sul a polícia fez um enorme cerco aos/às manifestantes e ameaçou coletar nomes dos mesmos para dialogar com a direção das escolas onde são matriculados/as. Uma estudante foi detida na W3 Sul sob uma acusação inventada a tal ponto que a própria secretaria da DCA (Delegacia da Criança e do Adolescente) recusou-se a aceitar a queixa. As 3 pessoas detidas foram liberadas ao fim da noite e, assim como os/as demais feridos/as, foram ao Instituto Médico Legal prestar queixa.
No entanto, a repressão policial não conseguiu parar o protesto, que manteve seu percurso planejado, tampouco intimidar a continuação da jornada da lutas. O MPL-DF convoca toda população ao carnaval de rua que será realizado a partir das 18 horas de terça-feira, 16 de agosto, na rodoviária do Plano Piloto. Para além disso, o movimento afirma que "toda hora é hora de mobilização: o local é onde você está e quem organiza é você. Pare a cidade antes que ela te pare. Por uma vida sem catracas".
domingo, agosto 14, 2005
tabela de aumentos
Tabela com as tarifas das linhas que operam entre DF e Entorno
Confira os reajustes nas 30 linhas que operam entre o DF e o Entorno:
CORREDOR | LINHA | TARIFA ANTIGA (TRANSP) | TARIFA NOVA |
NORTE | PLANALTINA (DF) - PLANALTINA (GO) | 1,60 | 1,79 |
BRASÍLIA (DF) - PLANALTINA (GO) | 3,00 | 3,36 | |
SOBRADINHO (DF) - PLANALTINA (GO) | 1,97 | 2,21 | |
PLANALTINA (DF) - FORMOSA (GO) | 2,12 | 2,37 | |
SUL | BRASÍLIA (DF) - CIDADE OCIDENTAL (GO) | 2,31 | 2,58 |
GAMA (DF) - PARQUE ESTRELA D'ALVA (GO) | 1,03 | 1,15 | |
BRASÍLIA (DF) - VALPARAÍSO (GO) | 2,07 | 2,31 | |
BRASÍLIA (DF) - NOVO GAMA (GO) | 2,68 | 3,00 | |
TAGUATINGA (DF) - PARQUE ESTRELA D'ALVA (GO) | 2,11 | 2,36 | |
TAGUATINGA (DF) - CIDADE OCIDENTAL (GO) | 2,66 | 2,97 | |
BRASÍLIA (DF) - LUZIÂNIA (GO) | 2,83 | 3,17 | |
BRASÍLIA (DF) - PARQUE INDUSTRIAL MIGNONE (GO) | 2,40 | 2,68 | |
GAMA (DF) - LUZIÂNIA (GO) | 2,10 | 2,35 | |
GAMA (DF) - NOVO GAMA (GO) | 0,76 | 0,85 | |
TAGUATINGA (DF) - LUZIÂNIA (GO) | 3,18 | 3,57 | |
TAGUATINGA (DF) - NOVO GAMA (GO) | 1,85 | 2,06 | |
TAGUATINGA (DF) - VALPARAÍSO (GO) | 2,42 | 2,71 | |
GAMA (DF) - VALPARAÍSO (GO) | 1,34 | 1,49 | |
TAGUATINGA (DF) - PARQUE INDUSTRIAL MIGNONE (GO) | 2,75 | 3,08 | |
GAMA (DF) - CIDADE OCIDENTAL (GO) | 1,57 | 1,76 | |
BRASÍLIA (DF) - LAGO AZUL (GO) | 3,19 | 3,58 | |
GAMA (DF) - LAGO AZUL (GO) | 1,50 | 1,68 | |
BRASÍLIA (DF) - CÉU AZUL (GO) | 1,90 | 2,13 | |
OESTE | BRASÍLIA (DF) - VALE SÃO JERÔNIMO (GO) | 2,93 | 3,27 |
BRASÍLIA (DF) - SANTO ANTÔNIO DO DESCOBERTO (GO) | 2,78 | 3,11 | |
BRASÍLIA (DF) - CIDADE ECLÉTICA (GO) | 2,97 | 3,32 | |
BRASÍLIA (DF) - ÁGUAS LINDAS (GO) | 2,96 | 3,31 | |
TAGUATINGA (DF) - ÁGUAS LINDAS (GO) | 2,01 | 2,24 | |
CEILÂNDIA (DF) - ÁGUAS LINDAS (GO) | 1,66 | 1,86 | |
TAGUATINGA (DF) - SANTO ANTÔNIO DO DESCOBERTO (GO) | 2,21 | 2,47 |
Tarifas de ônibus no entorno do DF aumentam.MPL convoca a população
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) determinou o aumento pressionada pelas empresas que reivindicavam um aumento de 30%,usando como justificativa o reajuste nos preços do óleo e do diesel. No entanto, a qualidade dos serviços oferecidos pelas empresas de ônibus é reprovado, não só pela população, como pela própria ANTT. A qualidade de todas empresas foi classificada num relatório expedido pela própria Agência como "abaixo do esperado".
O MPL-DF convoca toda a população para a jornada de lutas contra o aumento das passagens. Uma série de mobilizações estão programadas para ocorrer a partir de segunda-feira (dia 15) às 17 horas na rodoviária do Plano Piloto.
quarta-feira, julho 20, 2005
panfletos
Queremos transportes eficientes e acessíveis!
O sistema de transporte público no Distrito Federal é um dos mais precários do Brasil. Existem poucos veículos para atender a população e a carência de linhas é precariamente reposta por vans de transporte alternativo. Já contamos com a tarifa mais cara do país (levando em conta as distâncias percorridas) e caso haja aumento, o DF terá a tarifa mais absurda do Brasil. Esse dinheiro arrecadado pelos donos das empresas é minimamente reinvestido na melhoria dos transportes, tampouco no salário dos rodoviários gerando portanto um enorme lucro para os empresários. Enquanto isso os ônibus ainda se encontram em estado precário, contrariando inclusive leis ambientais
Na capital da exclusão a minoria privilegiada não se interessa pelas necessidades da maior parte da população. Viver no Distrito Federal sem carro significa enfrentar filas, esperar, e andar muito. Nosso sistema de transporte é excludente para grande parte da população pobre, a qual simplesmente não tem alternativas para se locomover nos centros urbanos.
Essa situação se sustenta pois não há resposta da população à situação. Em outras cidades governantes freqüentemente cedem sob pressão popular. Cada vez que se aumenta o preço da passagem e não há repercussão os chefões do monopólio do transporte se sentem a vontade para continuar aumentando as tarifas.
As recentes negociações em que foi cedido aumento salarial de 8% para os rodoviários servem de justificativa para que os empresários aumentem as tarifas não apenas cobrindo sua perda parcial de lucro, mas aumentando seu rendimento. Dessa forma somos levados a acreditar que o aumento da tarifa condiz com o aumento do salário dos trabalhadores. Lesada a população perde o poder de reação.
Em várias cidades do Brasil estão acontecendo manifestações contra o aumento de tarifas. Em Florianópolis-SC muitas conquistas já foram obtidas através da luta popular, inclusive a passagem de graça para todos os estudantes. O movimento passe livre pela redução das tarifas convoca todos a se juntarem à luta contra o preço abusivo das passagens e contra a farsa lucrativa que é o transporte público brasiliense. A mobilização através de núcleos nas escolas, grêmios e associações é fundamental para que se construa um forte movimento capaz de barrar os aumentos. Promova debates, palestras em sua escola/comunidade, dissemine informação, copie esse panfleto ou faça outro e passe para frente, participe!
nos vemos nas ruas
passelivre@riseup.net
Movimento dos Trabalhadores Desempregados - DF
Os donos do transporte pricado de Brasília dizem que o aumento de menos de 10% dos salários de motoristas e trocadores tem que gerar um aumento do preço da passagem. Será que isto é Verdade???? Vamos ver. Vamos fazer umas contas:
a) Após o aumento, o salário do motorista foi para R$ 880,00 e o do trocador foi para R$ 460,00 (menos de R4100,00 de aumento nos últimos 5 anos). Juntos ganham R$ 1340,00. Vamos subir para R$ 2.000,00 para facilitar as contas.
b) Um ônibus gasta um tanque de 200 litros por dia de trabalho. Ao custo médio de R$ 1,50 o litro do óleo diesel, o ônibus gasta por dia R$ 300,00. Em 30 dias do mês, ele vai gastar R$ 9.000,00 em combustível.
c) Este mesmo ônibus faz, da cidade satélite para o plano, no mínimo 3 viages de ida e volta por dia, ou seja, 6 viagens. Pelo que vemos diaramente, podemos imaginar por volta de 80 a 100 pessoas por viagem, o que daria um total de passageiros entre 480 e 600 pessoas por ônibus a cada dia útil (vamos tirar os fins de semana e feriado porque agente não vê ônibus passando mesmo...).
d) Se considerarmos que o mês tem 20 dias úteis, com os passageiros pagando R$2,50 por pasagem, a gente vê que em um dia o ônibus ganha 500,00 x R$2,50 = R$1.250,00 e em 20 dias úteis ele ganha R$ 25.000,00
e) Resumindo, em 30 dias do mês, um ônibus gasta R$ 2.000,00 + R$ 9.000,00 = R$11.000,00 com salários e combustível. Em 20 dias de trabalho, o ônibus recebe R$ 25.000,00.
E aí ..
Sobra um total de R$ 25.000,00 - R$ 11.000,00 = R$ 14.000,00 por ônibus por mês para que o patrão conserte todos os ônibus, para não deixá-los quebrar, coloque ar-condicionado, cafezinho, poltrona acolchoada, etc ..... ou .... vai pro bolso
do cara que fica sentado sem fazer nada ... o patrão.
Se a passagem se reduzir para R$ 1,00. Em 20 dias, a receita seria de R$10.000,00 e o custo ia se manter em R$ 11.000,00. Imaginado que a R$ 1,00 muito mais gente ia pegar ônibus, o transporte portanto, já é lucrativo com a passagem de R$ 1,00. O que vai reduzir com a redução do preço é o lucro do dono da empresa.... mas o que ele faz pra merecer o lucro?? Nada .. então:
Passe Livre já!!!!!
Será que o preço das passagens precisa ser diferente??
Isto é uma retórica pra nos enganar ....
Vamos perguntar pro trocador do ônibus que fica só dentro das cidades, quanto tempo ele anda e quantas pessoas ele carrega???
Vamos ver que é muito parecido com o ônibus que vai da cidade pro plano.Do ponto de vista do custo do transporte os diviersos tipos de ônibus gastam mais ou menos o mesmo tanto. Deviam ter, portanto, preço de passsagem igual e mais
barata.
Mas porque cobram mais de quem vem da cidade satélite pro plano?????
Resposta:
1 - Querem enganar o povo, para que pensemos que o direito ao transporte tem que ser pago/comprado.
2 - Querem Cobrar mais caro do trabalhador que da elite, pois eles são a elite...
3 - Querem proibir o povo de se locomer, deixá-lo preso em sua cidade.
4 - Querem o plano só pras elites, longe dos pobre.
Temos que acabar com isto:
Passe Livre já!!!!!
terça-feira, julho 12, 2005
2° Ato da jornada contra o aumento

O MPL OCUPOU DURANTE 3 DIAS A SEDE DO DF TRANS DA RODOVIÁRIA. NESSE SEGUNDO ATO POLÍTICO DA JORNADA DE LUTAS CONTRA O AUMENTO DAS PASSAGENS, CHAMAMOS A ATENÇÃO TANTO DAS PESSOAS QUANTO DOS ADMINISTRADORES DA CIDADE PARA A QUESTÃO DAS TARIFAS DE ÔNIBUS DO DF. NA SEQUÊNCIA VÁRIOS JORNAIS DE BRASÍLIA ESTÃO COMENTANDO ATRAVÉS DE REPORTAGENS DE GRANDE DESTAQUE A PRECÁRIA SITUAÇÃO DOS TRANSPORTES. ESSE ATO ATINGIU COMO PRINCIPAL OBJETIVO A MOBILIZAÇÃO INICIAL DA POPULAÇÃO. COLOCAMOS EM PAUTA OS GRAVES PROPLEMAS DOS ÔNIBUS. EVIDÊNCA DISSO SÃO AS CERCA DE 10 MIL ASSINATURAS QUE CONSEGUIMOS EM UM DIA E MEIO DE PETIÇÃO.
A OCUPAÇÃO ACONTECEU NA QUARTA FEIRA POR VOLTA DAS 13HRS. PERMANECEMOS NO DFTRANS POR TRÊS DIAS E DUAS NOITES E SAÍMOS NA SEXTA EM MARCHA FINALIZANDO O ATO. CONSEGUIMOS TAMBÉM ATRAVÉS DE REUNIÃO COM O SUBSECRETÁRIO DOS TRANSPORTES A GARANTIA DE OBTENÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS. PARA ISSO PRECISAREMOS FAZER UMA PETIÇÃO OFICIAL E USAR A BUROCRACIA CADUCA.CONSEGUIMOS AINDA A GARANTIA DO COMPARECIMENTO DO SECRETÁRIO DOS TRANSPORTES EM UMA COLETIVA ABERTA À POPULAÇÃO E À IMPRENSA COM A PARTICIPAÇÃO DO MPL. PARA ISSO TEMOS CERCA DE 10 MIL ASSINATURAS PEDINDO O CAMPARECIMENTO DELE NESSA AUDIÊNCIA.
SEGUNDO ATO DA JORNADA DE LUTAS -MPL/DF- A LUTA NÃO PÁRA.
SOLIDARIEDADE AOS QUE LUTAM!
panfletos que distribuimos durante a ocupacao:
1- Ocupação do DFTRANS
Dando prosseguimento à jornada de lutas contra o aumento das tarifas iniciada no mês passado, estamos ocupando a sede do DFtrans para exigir melhores condições no transporte publico e a redução das tarifas. O DFtrans foi escolhido pois entendemos que ele não cumpre a sua ''função de garantir um transporte eficiente e seguro, com conforto e no menor tempo possível'', o que seria seu dever. Isso se evidencia por exemplo na recente permissão da circulação de 60% dos ônibus com mais de 12 anos que anteriormente eram 20%.
Ocupamos a sede publica do DFtrans evidenciando que a população não esta satisfeita com o serviço prestado à comunidade principalmente com o processo de aumento das tarifas. A nossa saída se dará mediante as seguintes exigências:
- Coletiva com a imprensa aberta ao publico, com a presença do Secretario de Transportes do DF, Sr Mauro Cateb, e Movimento Passe Livre.
- Carta do governo do DF garantindo o não aumento das tarifas e o termino do processo de negociação
- Divulgação da planilha de gastos/custos do Sistema Publico Convencional do DF, por uma transparência de contas e gestão do DFtrans: para que a população saiba o que acontece e participe da gestão dos transportes públicos no DF com acesso direto
Conclamamos toda a população a participar das mobilizações. Essa
Luta é de todos!
Passelivredf@riseup.net

2-Aumento das passagens? Quanto?
Em recentes negociações foi cedido 8% de aumento salarial para os trabalhadores rodoviários. Os empresários usam esse aumento como desculpa para aumentarem as tarifas alegando que caso contrário não conseguiriam pagar os trabalhadores. Se for cedido o aumento como querem os empresários a tarifa de 1,60 sobe para 2,20 e a de 2,50 sobe para 3,40. Alguns cálculos básicos apontam que com a tarifa de 1 real esses empresários já estariam lucrando (veja o cartaz com essa conta na ocupação). Conhecemos a condição dos ônibus do DF e sabemos que esse aumento só serviria aos empresários.
O transporte público do DF é um dos mais precários do Brasil e conta com uma das tarifas mais elevadas. Esse dinheiro segue diretamente aos patrões e a população paga o pato. Só conseguiremos barrar esse aumento com mobilizações e manifestações populares e para isso precisamos unir os diversos setores da sociedade. Solidariedade aos companheiros que lutam!
Quem somos?
O Movimento Passe Livre (MPL) é um movimento social que se organiza de forma horizontal (sem hierarquias), independente e apartidária. Lutamos pelo passe livre estudantil como forma de garantir o direito assegurado pela constituição de acesso dos estudantes à escola.
O MPL em parceria com outras entidades iniciou, dia 24 de junho de 2005, a jornada de lutas contra o aumento das tarifas rodoviárias e pela reestruturação dos transportes públicos no DF. Nesse dia diversos blocos de manifestantes se reuniram na rodoviária após bloquearem as principais avenidas de Brasília.
Convidamos/convocamos? a população a participar das manifestações e construir a luta por justiça conosco. Juntos somos fortes!
MAIS FOTOS E INFORMAÇÕES EM WWW.MIDIAINDEPENDENTE.ORG
segunda-feira, julho 11, 2005
segunda-feira, julho 04, 2005
O que é o MPL?
Nossos objetivos primeiramente são divulgar o passe livre estudantil e denunciar as precariedades do nosso transporte público , e mobilizar os estudantes e a sociedade. Através de formação de núcleos de estudantes nos colégios, pretendemos descentralizar luta e conseguir sua divulgação e mobilização em instâncias locais, já que temos limitações físicas (acentuadas, inclusive, pela merda de transporte público). Para dar mais efetiviade às nossas ações, foram feitos três grupos de trabalho (GTs), de forma que qualquer pessoa que queira possa integra-los:
-GT de comunicação: é responsável direto pela divulgação e comunicação dentro e fora do movimento
-GT de formação: é função desse GT pesquisar e juntar infomações sobre o transporte público no DF, tanto para fins de divulgação (panfletos, informativos...) quanto para formação dos/as estudantes e para desenvolver o projeto de lei a ser apresentado na Câmara
-GT manifestante: é de responsabilidade desse GT a programação das manifestações, os atos, as formas de ação direta e a segurança dos manifestantes.

Lembramos que a construção de um movimento efetivo depende diretamente dos esforços de cada um/a e que é de responsabilidade de todos/as praticar de alguma forma a divulgação/mobilização/conscientização, seja conversando com cobradores, seja passando a informação adiante para os amigos/as. A organização de núcleos nas escolas é essencial, e qualquer pessoa ou grupo pode "puxar" sua formação. É só começar a mobilizar os/as estudantes da sua escola ou comunidade e formar um grupo que realize atividades locais.
A estrutura de organização do MPL (movimento pelo passe livre) é horizontal e apartidária, o que significa que não temos líderes instituídos nem cargos oficiais, e não toleramos partidos políticos ou instituições de qualquer natureza que se utilizam das causas sociais para sua promoção e popularização junto as massas. Os/as integrantes de partidos estão convidados/as a participar do movimento como indivíduos e não como representantes de seus respectivos partidos. Acreditamos que a mudança do sistema atual de sociedade deva ser pautado nas lutas sociais e não queremos reproduzir a forma institucionalizada caduca de organização. Para que isso seja possível contamos com a participação de todos/as

fotos tiradas da primeira manifestação contra o aumento das passagens